sábado, 23 de abril de 2011

Mulher do Zé (a economista)

O Zé chega em casa no fim do dia, estava cansado a beça, tirou o chapéu e colocou na mesa, Maria sua mulher lhe trouxe um bolinho de milho e um café preto, enquanto serve o café Maria conta:
_Fui na cidade hoje pra comprá o xarope pro minino, pagá o boleto, levei a carta no correio i depositei o dinhero no banco qui ocê pidiu.
_Qui bão! intão deu tudo certo as coisa?
_Mais do qui certo, hoje é meu dia di sorte.
_O que qui aconteceu di bão?
_Na farmácia quando fui pagá o xarope a muié mi falô que tinha um otro remédio lá qui tava na promoção, só hoje, pela metade do preço Zé, qui sorte né? Aproveitei i comprei 3 caixa.
_Pra quê qui serve esse remédio qui ocê comprô 3 caixa? Questiona o Zé.
Pra hemorróida, póde sé qui um dia a gente pricisa...
_Dispois fui pagá o boleto na lotérica, a muié qui fica lá atrais daquele vidrinho quiria sabê si eu não quiria comprá um bolão, eu falei préla qui nosso minino não é muito chegado em jogá bola mais não era esse tipo di bola, ela expricô qui si eu comprasse uma fichinha lá concorre a um dinherão, nóis pôde ficá rico. Comprei déiz.
_Quando cheguei no correio pra entregá a carta o rapaiz di lá ofereceu uma télessena i como tava cum sorte peguei 4.
Aí fui no banco prá depositá i num é qui tava sortuda mêmo, o hômi priguntô si eu não quiria abrí uma conta, ele disse qui eu tinha direito a um montão di coisa, tinha até um dinhêro lá qui já tava liberádo pra mim, num lembro o nomi era "arguma coisa especiar " i qui seria discontado da própria conta, abri a tar conta, vim imbora satisfeita e já peguei um bocado di dinhero lá da conta i tá qui si ocê pricisá.
Foi nesse momento que o Zé desmaiou...
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